Muitas vezes nos referenciamos ao hábito de comer de 3 em 3 horas como fracionamento de refeições, ou seja, come-se várias vezes ao dia em quantidades moderadas. Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, são necessárias no mínimo 5 refeições diárias.
Muitos estudos já foram feitos mostrando uma relação inversa entre a frequência alimentar e o ganho de peso, ou seja, quem fraciona suas refeições ao longo do dia, tem menor chance de ver o ponteiro da balança subindo.
Quando você se alimenta - com moderação - em intervalos regulares de 3 a 4 horas:
- Evita-se longos períodos de jejum, assim a fome não se acumula para a refeição seguinte e evita-se a compensação, quando se come mais do que deveria.
- Mantém-se o metabolismo funcionando de uma forma mais ativa, o que contribui para o aumento do gasto energético: importante tanto para quem quer diminuir o peso ou manter o peso desejado.
Principais desculpas:
1) "Não tenho fome": se não comer de 3 em 3 horas é um hábito pra você, naturalmente seu organismo já está acostumado à essa rotina, logo, mesmo sem fome deve-se persistir quanto ao fracionamento de refeições, em poucos dias seu apetite estará estimulado e você terá fome nos horários certos.
2) "Não lembro de comer": programe um despertador ou lembrete para os horários de se alimentar.
3) "Minha rotina não permite que eu me alimente com frequência": muitas vezes a rotina é corrida mesmo, mas isso não é desculpa para ficar sem comer. Um pouco de organização, dedicação e disciplina ajudam bastante. Leve sempre seu lanche junto com você. Quando der o horário de se alimentar, pare por um período de 5 a 10 minutos pra fazer seus lanches intermediários, como o do meio da manhã e meio da tarde. Para o almoço e jantar, o ideal é separar no mínimo de 15 a 20 minutos para comer com calma e aproveitar sua refeição.
Referências:
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a População Saudável. Promovendo a Alimentação Saudável. Brasília, 2008.
Drummond, SE; Crombie, NE; Cursiter, MC; Kirk, TR. Evidence that eating frequency is inversely related to body weight status in male, but not female, non-obese adults reporting valid dietary intakes. International Journal of Obesity. v.22 105-112, 1998.
Drummond, SE; Crombie, NE; Cursiter, MC; Kirk, TR. Evidence that eating frequency is inversely related to body weight status in male, but not female, non-obese adults reporting valid dietary intakes. International Journal of Obesity. v.22 105-112, 1998.